Trilhos Serranos

HISTÓRIA VIVA

Há dias o meu filho mais velho, engenheiro informático (programador), mas atreito à escrita, às leituras, às feiras de livros, às visitas de museus e outros espaços culturais, telefonou-me a perguntar se, cá em casa, o livro de Aquilino Ribeiro "Príncipes de Portugal, suas Grandezas e Misérias", da Bertrand, constava do acervo bibliográfico que nas estantes da minha biblioteca é destinado a esse escritor. Respondi-lhe que, de momento, não me lembrava, mas que o comprasse e o trouxesse. Respondeu que já o tinha comprado para leitura sua, mas quando viesse cá a casa, o traria. E trouxe. É o que tenho andado a ler, a par de "Origem" de Dan Brown.

HISTÓRIA VIVA

Em 1984 (MIL NOVECENTOS E OITENTA E QUATRO), aquando dos festejos do primeiro centenário dos BOMBEIROS DE CASTRO DAIRE, rematei o «OPÚSCULO» que então escrevi, a preceito, da seguinte forma:

WEB SUMMIT, LISBOA, 2017

Como os meus amigos já viram, por iniciativa do jovem promotor e apresentador da WEB SUMMIT, tudo começou com um apelo seu para, na plateia, as pessoas próximas de cumprimentarem, à laia do que se faz nas igrejas durante a missa. E, submissos, os "crentes" toca a apertar-se as mãos e darem abraços à direita e à esquerda. Fiz essa referência num "post" anterior, nesta minha página e noutra (que não quero aqui identificar) escrevi que "todas as igrejas têm o seu livro sagrado e as suas pagelas afins", referindo-me aos adereços (não baratos) de que se devia munir todo o participante.

VEM AÍ O DIABO

À semelhança do que se fazia em tempos de Monarquia, atribuindo "cognomes" aos reis, se eu pudesse atribuir um cognome ao atual Presidente da República seria o de "O POPULAR". Com efeito, deslocando-se assim de povoação em povoação, a abraçar e a beijar as pessoas, assim no meio do povo, só D. Pedro, "O JUSTICEIRO, também dito "O CRUEL", de quem reza a história que, mal ele cheirasse uma rusga popular a passar na rua perto dos aposentos reais, levantava-se da cama e corria a juntar-se a essa rusga e dançar e a participar na folia, mesmo em vestidos de dormir.

HISTÓRIA VIVA - PADRE ANTÓNIO SILVA

Nestes meus trilhos serranos, sempre na pista e perseguição de factos e protagonistas da HISTÓRIA LOCAL, tropecei cedo com o nome do Padre António Silva e seus quefazeres. Estávamos em tempo de Monarquia, mais propriamente em 1907, e debruçado sobre o jornal «A Voz do Paiva», fundado em 1899, por José Duarte de Almeida e Amadeu Rebelo de Oliveira Figueiredo, o primeiro na qualidade de «editor» e o segundo  de «administrador», vemos que, em 1907,  José Duarte de Almeida figura no cabeçalho domo «proprietário» e como «diretor» temos já o Padre António Silva.