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segunda, 22 maio 2017 14:03

HISTÓRIA COM GENTE DENTRO

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HISTÓRIA VIVA

Em 26 de Março de 2012 publiquei na minha página do Facebook a foto eo texto que aqui se repõem hoje, tal como fiz em março de 2016. Ficam aqui também os «gostos» e os «comentários» que das duas vezes recebeu, para melhor se entender como me CONGRATULO com as palavras de todos os amigos e também as palavras extraídas da «entrevista» feita a JOSÉ SARMENTO DE MATOS, pelos jornalistas Ana Soromenho (texto) e António Pedro Ferreira (fotos) publicada na Revista «+E» de 06 de maio de 2017, isto é, cinco anos a separar a minha postura face à HISTÓRIA e seus monumentos, tal como a deste entrevistado. Ele um cidadão alfacinha, rodeado de gente "culta" e eu um rústico camponês que por estas serras ainda se dá ao cuidado de ler e escrever o que vai investigando, lendo e ouvindo. Ora vejam:

 

 Miradouro-GarcêsAbílio Pereira de Carvalho Graças aos clichês que David Garcês, taxista de profissão (falecido), me ofereceu, é possível partilhar hoje convosco este Miradouro. É um equipamento de «vista» e de «lazer» que, levantado aqui, neste ponto da vila, perto do velho Hospital da Misericórdia, desapareceu nas malhas do tempo. Ele viu passar por si curiosos amantes de paisagens, fotógrafos diligentes a captar imagens, vilãos na cavaqueira em horas vagas, crianças nas suas brincadeiras traquinas e ouviu a angústia dos tuberculosos à espera de cura, recolhidos na Escola Conde Ferreira quando ela deixou de o ser substituída pela Escola António Serrado. Nestes meus «posts», como é bem notório, espero que os meus amigos vejam «história com gente dentro». 26 de Março de 2012 às 13:16 · 

 Amadeu Homem, Com as suas palavras, vêem de certeza ! Um abraço, Colega ! 26 de Março de 2012 às 13:19 · 

Marisa Pinto : Bem me diziam que o Bairro fadista teve, em tempos, um belo Miradouro... é não é que era verdade? Pelo aspeto parecia o Calvário, e penso que o Miradouro do Bairro Fadista devia ser mais bem considerado, pois é um dos pontos de referência especialmente para turistas e, no entanto, nem uma sinalização temos para lá. (Típico) 26 de Março de 2012 às 13:20 · 

 Marisa Pinto, Mas Ricardo Ferreira, se for o do bairro Fadista, não é o "retiro", esse é na Rua Comendador Oliveira Baptista, ao lado da minha casa. 26 de Março de 2012 às 13:21 · 

Marisa Pinto Não sabia Ricardo Ferreira. Mas faz sentido uma vez que o cenário tem um aspeto mais "espiritual" de relaxamento... ;) 26 de Março de 2012 às 13:40 · 

  Maria Lurdes Guerra O nosso saudoso Mirante, para mirar, o Paiva, a seus pés, em frente, o Alto da Vitoreira e toda aquela paisagem encantadora, sem igual......26 de Março de 2012 às 21:36 · 

 Angela Carneiro Bairro fadista o meu bairrinho. 26 de Março de 2012 às 21:54 · 

 Maria Fátima Pinto · 57 amigos em comum que saudades 26 de Março de 2012 às 22:17 · 

  Filipe Rodrigues O melhor bairro de sempre. Nasci neste bairro com muito orgulho. 26 de Março de 2012 às 23:16 · 

  Mário Cireneu O retiro no Bairro Fadista. Era bem giro. A minha infância foi aqui. Era o nosso campo de futebol, do hoquei era tudo. O Castanheiro da Índia. Saudades. 26 de Março de 2012 às 23:34 · 

Sofia Condeço O privilégio das vistas que o miradouro revela, explicam o motivo da existência, na Proto-história, de um Castro que nesta zona se situou. 31 de Março de 2016 às 23:17 · 

Eis, pois as palavras de JOSÉ SARMENTO DE MATOS:

«Quem eram essas pessoas? Que tipo de gente morava ali? O que faziam? Eram fidalgos, mercadores. A arte forjadadeterminada altura, já estava a entrar num universo muito mais alargado e comecei a sentir a necessidade de confrontar a História, que é quase assética e fora de nós, com uma história em que também eu  me meto la dentro e ando á procura de lhe levantar as pregas» (pp.E60)

Quem tem acompanhado os resultados escritos da minha investigação, seja na imprensa, em livros, no Facebook e no meu site «trilhos-serranos» nomeadamente os  textos e imagens publicados  ultimamente sobre a «arte forjada» patente ainda em algumas janelas e varandas de Castro Daire, testemunhará o quanto há de identificação no pensar e agir sobre a HISTÓRIA entre dois cidadãos que nem sequer  conhecem pessoalmente.

Abílio/maio/2017

NOTA: A aproximação da minha postura face à história e seus monumentos com a postura deste "olisipógrafo" assumido, deve-se ao facto de haver em meu redor certas pessoas que nada percebendo desta ÁREA DE SABER ousam duvidar da probidade que ponho em tudo quanto investigo e publico, seja em texto ou imagem. Só por isso.

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.