Não longe dela está a maga
Que me serve de montada
A divagar
Por este ambiente quase morto
Visivelmente deserto
Tão afastado do mar
Que já de gente foi coberto.
Ambos, neste nosso navegar
No barco da realidade e fantasia
Sentimos, por instantes,
Da montanha a magia:
O longe tornou-se perto,
Cada outeiro uma vaga
E cada cabana um porto
Um formigueiro de navegantes.
Abílio/agosto/2015