Nunca fui de elogios fáceis nem embarquei e demagogias ocas. Mas cada palavra sua era uma palavra minha,. Cada frase sua traduzia o pensamento que tenho vindo a explanar nesta minha página, contra muitas e sábias reticências postas por militantes do PS (e não só, refiro-me à área de Viseu) que tresandam a despeito por terem sido apeados dos lugares onde eram reis e senhores. E prestam-se a fazer um frete à direita. Basta ver as TVs e ler os jornais. Eles mexem, eles falam, eles mostram-se, impantes e seguros e seguros eles discordam. Nem se dão conta que não passam de cagadelas de mosca no mapa laranja cavaquistanês desde o 25 de Abril de 1974. Passou o tempo, mas não aprenderam nada.
No meu tempo de militância, aqui em Castro Daire, mal cheguei fui aconselhado pelos veteranos a ir ao futebol e à missa. Devia mostrar-me nesses meios se quisesse fazer carreira política autárquica. Nunca fui à missa e ao futebol foi só até ao dia em que vi uma aluna minha a dirigir impropérios ao árbitro acicatada pelo pai. Nunca mais.
Saí. E, sabem que mais? Vi chegar a Presidente da Câmara, nas listas do PS, um cidadão que, na primeira vez que concorreu, em vez de apresentar um curriculum político, apresentou o currículo de SACRISTÃO. Escrevi isso num livro. Trouxe-me alguns amargos de boca, mas eu não podia deixar de lembrá-lo agora, depois de ouvir as devotas palavras do Ministro de Administração Interna, na sua ida a Albufeira.
PráFrente, Dr. António Costa. Quarenta anos passados bem lhe posso dizer: "olhe que sim, senhor dr. olhe que sim". Esse é o caminho!
Nota: publicado ontem na minha página do Facebook