Trilhos Serranos

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domingo, 29 novembro 2015 12:31

A CEGARREGA (3)

Escrito por 

 

COM NOME E ROSTO


Na crónica "A CEGARREGA (1)" mostrei o gozo que tive, o prazer que senti, assistir de bancada, via TV, à tomada de posse do XXI Governo Constitucional, LEGITIMADO pela MAIORIA DE ESQUERDA dos deputados eleitos pelo POVO com assento na ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, de acordo com a nossa Lei Fundamental, a Constituição abrilina

 AbilioRedFoi uma crónica que recebeu alguns aplausos por parte de pessoas que julgo esclarecidas e que fez torcer o nariz a outras pessoas, cujo ideário político ficou manifesto e a ele têm todo e pleno direito. 


Só que, à falta de argumentos políticos, culturais ou outros, e também à falta de vogais no nosso ABECEDÁRIO, um "amigo" comentou somente escrevendo algumas consoantes. É só ir ver. Mas esse "amigo" nem aquentou, nem arrefentou, isto é, mostrou apenas a desvalorização que deu ao meu escrito, sem recurso à ofensa, como fez uma certa "senhora" (cujo nome omito propositadamente, pois logo apaguei o seu comentário visto não querer esta página conspurcada, com comentários do género, seguindo ela o mesmo caminho: pula "no olho da rua". E que,  discordando do que escrevi, em vez de cingir-se ao assunto tratado, resolveu armar em PSICANALISTA e, revelando profunda IGNORÂNCIA da minha vida pública, resolveu virar-se para a minha pessoa, para os meus gostos, para os meus egos e alter-egos, rebuscando adjectivos e frases ofensivas, como é próprio de todas pessoas que, de cultura provinciana e pacóvia, animavam os velhos soalheiros da aldeia. O assunto pouco interessa, o  importante é mostrar que se existe, nem que seja a dizer mal, para dar nas vistas. Erro crasso. Nesta página não têm protagonismo gentelha dessa. Mas «despem-se», mostram o que são no Facebook, pois o Facebook é uma lição.

Na crónica "A CEGARREGA (2) aludi à comichão insuportável que "A CEGARREGA (1) lhe causou e nela eu disse que  "à falta de argumentos, exibiu o seu grau de cultura social e cívica (...) e expondo a sua IGNORÂNCIA relativamente ao  meu currículo público".

cega-tavaresCom efeito, acrescento agora, todo e qualquer amigo que queira ter GUARIDA nesta casa, pode DISCORDAR de mim sempre que lhe apetecer e se julgar com razão, desde que aos argumentos contraponha argumentos, que se reporte ao assunto em apreço e não derive para ataques pessoais, fulanizando a questão. Pois quem fizer isso, ou para tal tiver essa propensão, terá de buscar outro espaço para se aliviar das suas frustrações e contrariedades. E terá de rebuscar todos os adjectivos pejorativos existentes na nossa Língua, para sobrepor aos quilómetros da minha escrita e louvores públicos que recebi dados por pessoas e instituições credenciadas. tenho NOME E ROSTO fora do FACEBOOK. 

Quem se sentir mal com os meus escritos, tal como o actual Presidente da República mostrou sentir-se ao dar posse a este Governo, que mostrou não gostar dele "nem pintado", quem não gostar, dizia eu, que vá aliviar a sua diarreia verbal noutro sítio, mas nesta página não. Pois há urtigas por perto.

De resto"CADA VEZ GOSTO MAIS DESSAS MINHAs CRÓNICAS". E o seu número de "LEITURAS" desde que foram postas até hoje, é bastante gratificante, pese embora aos que delas desgostam. 

E aconteceu até que, inesperadamente, vieram contribuir para esse meu gosto, Miguel Sousa Tavares, no artigo que publicou no "Expresso" (Notícias ao Minuto) com o título "O Chefe da Oposição vai morar em Belém por mais três penosos anos" e José Mateus, no artigo "Cavaco: um discurso contra os interesses nacionais" publicado no "Jornal Tornado". Além destes dois e, visto pelo mesmo ângulo que eu vi o caso da Secretária de Estado Para a Inclusão de Pessoas com Deficiência»  é significativo que ele tenha dado um número razoável de queixas contra o «Correio da Manhã», que ajuda a ilustrar esta minha prosa.

E por aqui me fico, pois estou certo de que  «A CEGARREGA» vai continuar enquanto um certo senhor não deixar Belém. Um amigo meu do Facebook, que costumo ouvir (ainda que não louvar, pois não precisa) de forma assertiva, todas as vezes que  se referia a esse senhor, tratava-o sempre por RESIDENTE e jamais por PRESIDENTE. Ele sabe o que diz. É jubilado  PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, portanto não é uma pessoa qualquer, uma pessoa  que ande por aí a pavonear-se de «doutorices» a quer impressionar o vulgo. 


Abílio, 29-11-2015

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.