Trilhos Serranos

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quinta, 21 janeiro 2016 19:04

LIMPEZA...SEM MISERICÓRDIA

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Em 2005, na contracapa do meu livro "Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, a Nossa Música" (um livro de 514 páginas, com muitas, muitas e muitas horas de investigação e de estudo) escrevi o seguinte, à laia de resumo:


"As instituições locais, como a Misericórdia e os Bombeiros, não são assim tão "santas", nem tão "humanitárias" como vulgarmente são conhecidas. Nelas se envolvem pessoas bem intencionadas, solidárias, empenhadas no BEM COMUM,mas também pessoas não tanto dispostas a servirem-nas, mas a servirem-se (...) nelas se encontram as virtudes e os defeitos do ser humano. Defeitos que tanto tenderão a diminuir quanto maior for a intervenção cívica e crítica daqueles que a elas pertencem e as servem e daqueles que, na comunidade em que elas se inserem, exercem a sua cidadania sem a preocupação de de somente "dizer" e " escrever", a seu respeito, o que se considera " politicamente correto". O erro é pedagógico e só se exerce pedagogia se se apontarem não apenas os sucessos e as virtudes, mas também os erros. E este livro pretende exercer alguma pedagogia".

Eu já tinha escrito um livro sobre a Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire. Eu sabia do que falava. Eu chamei a mim o preço da VERDADE: inimizades, acusações e desconsiderações públicas e publicadas. Continuei a escrever e dizer o que os DOCUMENTOS permitiam. E passados todos estes anos, eis a LIMPEZA....SEM MISERICÓRDIA publicada pelo JORNAL DO CENTRO, janeiro de 2016. É só ler os textos fotografados em baixo, lado lado, mas distanciados 10 anos no tempo.
É altura daqueles que tanto me recriminaram no "Notícias de Castro Daire", aqueles que estão hoje a contas com a JUSTIÇA pelo desvio de dinheiros, se penitenciem e me peçam desculpa.

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.