Ambas, criança, mãe
E muitos mais
Se supetão
À porta do subterrâneo
Onde buscam proteção
Contra o MAL
Que do céu vem
Em vez do BEM
Ó sábios
Contemporâneos,
Ó Damásios,
Ó Antónios
Que os neurónios conheceis
E deles tudo sabeis.
Dizei-me o que leis
Nestes olhos inocentes
Pois, de tão eloquentes,
Neste nosso tempo
Eu não entendo.
E velho
Desta idade,
Que fui professor
De História
Que li, que estudei
E tanto ensinei
Sobre a HUMANIDADE
Não quero
Morrer
Sem a glória
Disso entender.
Por favor!