Trilhos Serranos

EM TEMPO DE CAMPANHA ELEITORAL

É assim que ouço dizer, muita vez, a pessoas do meu tempo. A muitos homens que passam a «velhice» em redor de uma mesa a ler o livro de «40 folhas», v.g. a jogar a «bica lambida» que Aquilino Ribeiro chamou «bisca samarreira» E pergunto-me em que tempo viveram essas pessoas para falarem desse jeito. Compreendo-lhes o «descontentamento», mas não lhes tolero a «falta de memória». E neste tempo de eleições legislativas, aqui estou eu, sem pretensões de PAPAGAIO,  a lembrar-lhes a realidade humana e histórica em que chafurdaram, nesses tempos idos, tão próximos..

2022

Alguém pensou nisto?

Três PATINHOS e um OVO

É agora a numeração

Deste nosso ANO NOVO.

SENSIBILIDADE HUMANA

Que tem, Professor?

Pergunta-me alguém

Que olhos na cara tem

Para ver.

ENTERRO

No alto da esguia torre

Dobram dolentes os sinos

E a sua voz plangente

Dlem...dlam...dlem...dlam...

ENCONTRO DE AMIGOS

Recentemente, via Facebook, como já disse em apontamento anterior, somei ao meu rol de AMIZADES, Hermenegildo Borges, natural de Loivos, Trás-os-Montes, PROFESSOR que foi na UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA e também do CEJ, ali, naquela casa, dito de outra maneira, naquela FORJA donde, depois de muito darem ao fole, saem os JUÍZES portugueses munidos das ferramentas de que vão fazer uso nas bigornas que existem por estas comarcas do país - os TRIBUNAIS - onde desemboca todo o tipo  litigância social. Ali, onde eles - JUÍZES - forjam, por sua vez,  as  SENTENÇAS para mérito ou demérito da Instituição e dos mestres que tiveram. Dando lugar à satisfação ou crítica do «auditório judiciário» esclarecido. Quem não se lembra da série de crónicas que publiquei no jornal «Notícias de Castro Daire» (disponíveis no meu site «trilhos serranos») acerca das sentenças produzidas pelos JUÍZES do «Tribunal Judicial de Castro Daire», do «Tribunal do Círculo de Lamego» e do «Tribunal da Relação do Porto», a propósito de um processo de que eu era um dos AA., que tramitou nesses tribunais?