Trilhos Serranos

Escravo do tempo,

Pintor

Sem dono

Nem senhor,

O outono

Puxou

Da paleta

Pincéis e tinta

E assim 

Pintou

O jardim

Que vejo

E mostro aqui.

INDÚSTRIA ARTESANAL

Historiador que se preza do ofício, que valoriza o múnus que exerce, e se orgulha da sua naturalidade aldeã, não esquece o seu currículo de vida e nele, entre tantas aprendizagens e experiências pré-universitárias, estão as de pastor, moleiro, agricultor e pedreiro.

INDÚSTRIA ARTESANAL

Um ditado antigo diz-nos que «não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe», e, semelhantemente, por conveniência da narrativa,  eu associo hoje esse ditado aquele outro que nos diz «não há fome que não dê em fartura». Explicando:

Há quem, pelo nosso concelho, procure protagonismo político, social e, até, no campo da HISTÓRIA, das LETRAS e JORNALISMO busque as luzes da ribalta e encha a boca com as potencialidades TURÍSTICAS da serra do MONTEMURO e do rio PAIVA. Este rio, como é notório e público, tem andado, ultimamente, pelas “águas da amargura”. 

Os meus filhos e netos, que me fizeram uma visita recente (registo que deixei em vídeo) quiseram banhar-se neste rio, junto à PONTE DE CABAÇOS, um troço de rio que, normalmente, frequentamos e também já pus no mundo, em vídeo. Que não. Disse-lhes eu. Para bem da saúde, por enquanto, são águas a evitar.

Indústria de Tecidos - o Pisão

Para que a teia de lã possa ser transformada em manta ou vestuário terá de ser pisoada e, para isso, lá existe um engenho, o pisão, cujas origens, para não destoar do tear a que anda associado, também não é fácil de situar historicamente no espaço e no tempo.