Trilhos Serranos

PRESERVAR O PATRIMÓNIO

Já fiz e publiquei vídeos e crónicas escritas sobre os objetos ligados à iluminação pública e doméstica de antanho e aos utensílios de cozinha, nomeadamente fogões portáteis de campismo.Recentemente, e depois disso, o meu amigo António Matias, daqui de Fareja, um dos responsáveis pelo restauro do CADEIRAL DO CORO BAIXO da Igreja Matriz, conhecedor desses meus trabalhos, sensível à mesma temática, fez aportar a minha casa uma relíquia que, segundo ele, ia direitinha para o lixo.

MITOLOGIA HODIERNA

Minotauro se dizia

Daquele monstro que havia

Na antiga ilha de Creta.

APESAR DE TUDO...PROSSIGO...

Retomo a notícia que publiquei no “post” anterior arrancada do jornal “O Castrense” de 1929. Lembram-se? Aquela que referia o projeto que os responsáveis dos “Caminhos-de-ferro do Vale do Vouga” tinham em mente e que era ligarem as povoações de S. Pedro do Sul a Lamego, via Castro Daire, por um dos dois traçados alternativos,  ainda em estudo. Dele deixei registo bastante ligado à reunião que, para o efeito, teve lugar nos Paços do Concelho.

APESAR DE TUDO...PROSSIGO...

Neste tempo, em que tanto se fala de mobilidade humana e do retorno aos “transportes ferroviários”, vem mesmo a calhar falar de um SONHO que, em 1929, se alimentou nestas terras do interior, hoje ditas “desertificadas”, "sem gente", de “baixa densidade demográfica”.

E, para isso, nada melhor do que botarmos mão aos jornais antigos, aos jornais do tempo, onde os SONHADORES DE PROVÍNCIA deixaram rasto em letra redonda, mais especificamente no jornal “O Castrense” impresso no prelo ALBION que, em 2014, sob a minha orientação técnica, foi restaurado e exposto no Museu Municipal de Castro Daire. Nunca me canso de dizê-lo, que mais não seja, para acirrar os ânimos de todos os que, sentados nas cadeiras do PODER LOCAL, preferem o escuro do “silenciamento” à iluminação da informação, da história e cultura da nossa terra. Ainda bem que nesta minha página não metem bedelho.

O VALOR DA PALAVRA

Neste meu afã de proceder à “migração” de alguns textos que publiquei no meu velho site “trilhos serranos.com” para este novo espaço aberto, coube hoje a vez do apontamento que se segue, publicado em 2012. Até parece um TESTAMENTO. Mas não é, ainda que aparente ter laivos disso.