Trilhos Serranos

AGRADECIMENTO

Um acaso de vida proporcionou-me o encontro, em Castro Daire, no Jardim Público, junto da MÁQUINA A VAPOR, com o senhor NUNO LOPES VIEIRA e sua esposa, dos lados se Santarém, mas a residirem em Oeiras.

Indo eu a passar e vendo-o, muito atento a mirar e a fotografar aquela peça arqueológica, ali colocada por sugestão minha, cuja história (completa) está chapada no livro “Castro Daire, Indústria, Técncia e Cultura” (história resumida que o Municípino bem podia oferecer num desbobrável, que imperdoavel,ente nunca fez) aproximei-me, entabulámos conversa e ele ficou tão agradado com isso que passou a ser meu ”amigo” no Facebook e a corresponder-se comigo, via MESSENGER.

É dele o CONTO DE NATAL que se segue. Esta minha página não está aberta a toda gente. Mas tendo eu já lido, por força da profissão, muitos contos de NATAL, este veio mesmo a calhar. Vale pelo comteúdo e pela forma. Ora leiam:

«LANTERNA DE DIÓGENES»

Em 2004, com o subtítulo em epígrafe, deixei no meu velho site “trilhos serranos.com” o texto que se segue. As razões da sua “migração”, hoje mesmo, para este espaço, (dezembro de 2019) estão expressas na nota de rodapé nº2, para onde remeto o leitor. Dado versar sobre um cidadão de Lamego - UM HOMEM - que muito admirei, em vida, entendi que era tempo de, em sua memória, trazer novamente estas linhas à luz do dia, mesmo sem recurso à «Lanterna de DIÓGENES». Assim:

«PRÓS & CONTRAS»

Ontem, dia 09-12-2019, no programa “PRÓS E CONTRAS” da RTP, debateu-se a questão da legislação (para uso ou não) da CANÁBIS, visando “fins recreativos”. Essa discussão fez-me retornar a Moçambique, aos meus tempos de trabalhador-estudante e a meter-me na investigação que fiz, na Faculdade de Letras da Universidade de Lourenço Marques (hoje Maputo) a propósito dessa e de outras plantas Iimigrantes. Esse meu trabalho, dactilografado, deve andar perdido, por aí, numa das estantes da minha biblioteca.

TETE - CAFÉ DOMINÓ

Aquilino Ribeiro escreveu algures que o “escritor” (porque escreve muito) pode correr o risco de se plagiar a si mesmo. É o que estou a fazer relativamente a mim próprio, já que o texto que se segue foi publicado em 2015, no mural do Facebook: “PICADAS DE TETE”. É de lá que o transcrevo para este meu site, com ligeiras alterações, já que, não o tendo feito então, considero que ele tem aqui cabimento.

A SINA

Sazonalmente eles apareciam em Cujó com as suas traquitanas, carroças, cavalos, burros, cães e mercancias. Assentavam, obrigatoriamente, arraiais sob a copa do centenário e frondoso castanheiro que existia no PASSAL, um terreno sito no Pardeirinho, entre o cemitério da aldeia e a eira lajeada, onde, todos os anos, se faziam e desfaziam medas de centeio malhadas à força de homem e jeito de mangual, primeiro, e, depois, sendo eu ainda jovem, de uma malhadeira, aquele engenho mecânico de boca aberta e cilindro horizontal movido a motor através de correias. A primeira a chegar foi a do “tio” Tibério Teixeira. (Sobre a eira, cf. o meu vídeo alojado no Youtube com o título “Cujó, As Eiras”)