Acabei de ler um texto no Facebook cujo autor se lamentava de haver gente que só se lembra dos Bombeiros como da Santa Bárbara: dos Bombeiros quando há fogo e da Santa Bárbara quando troveja. Esse texto não deixou de «bulir» comigo e levou-me a transcrever para aqui parte do capítulo «NA HORA DO RESCLADO» do meu livro «Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, A Nossa Música», editado em 2005. Isto para que o autor do texto, escrito num momento muito dramático para as corporações dos soldados da paz, saiba que há quem se lembre dos BOMBEIROS não apenas nos momentos de aflição, pois (em Castro Daire) também há quem tenha consumido anos a estudá-los e a oferecer-lhes «grátis» uma obra que, como foi notório e público na imprensa local, em vez de ser lida, e acarinhada pouco faltou para acabar numa fogueira. Mas isso é «fogos» de outros tempos. Ora façam o favor de ler e calculem as horas, dias e anos dedicados à investigação de uma obra de 500 páginas, assim rematada:
A COERÊNCIA
1 - Em tempo de campanha eleitoral convém ter memória, para lembrar aos candidatos aquilo de que falaram, do que prometeram, do que cumpriram e não cumpriram. E quando memória se não tem, não há outro remédio senão recorrer-se a documentos, artigos e crónicas publicadas ao tempo e assim sermos fieis às ideias e aos factos que se prestam a comentar quatro anos depois. Dito isto, à semelhança do que já fiz trazendo a terreiro a serra do Montemuro como bandeira turística partidária de todos os partidos concorrentes às cadeiras municipais, hoje transcrevo do meu velho site para este novo (actual e activo) parte da minha primeira crónica que teve por assunto principal o PROGRAMA do MIC, que no acto da sua apresentação, no Largo do Coreto, cujo apresentador sintetizou os seus objectivos colocados a seguir entre aspas.
A COERÊNCIA
Dos vários textos (cinco ao todo) que escrevi e publique, no meu velho site, há quatro anos, falando da campanha eleitoral e das obras de propaganda política então levadas a cabo, entendi ser oportuno transcrever, para este meu novo site, neste ano de 2013, outro ano de novas eleições autárquicas, aquele que se segue, muito a propósito da Serra do Montemuro, tal como as Termas do Carvalhal, mais uma vez servir bandeira turística levantada pelos partidos concorrentes às cadeiras do Poder Local. Assim, tal e qual:
A BELEZA DELAS
No tempo em que eu já explorava as «potencialidades» da Internet e não as muitas «banalidades» que se vão vendo por aí, agora, no Facebook, escrevi o texto que se segue no meu site «www-trilhos-serranos.com» (há quantos anos, senhores?) de onde o transcrevo, agora, para este meu novo site, com o mesmo título e ilustração. Assim, tal qual:
«Voando na máquina do tempo, conduzida por Frei Bernardo de Brito, «cronista geral e religioso da Ordem de S. Bernardo, Professo no Real Mosteiro de Alcobaça» aterro com ele no topo da Serra do Montemuro, no ano de 1597. Piloto encartado, habituado a navegar sobre o passado e a imprimir para o futuro as marcas do presente vivido, eis o que ele nos diz:
DEBATES ENTRE CANDIDATOS
1-1 - O PRIMEIRO DEBATE
Estive a ouvir com atenção o debate entre o candidato do CDS-PP e do PSD que teve lugar na Rádio Limite, hoje, com início às 19 horas. Felicito o moderador e os candidatos pela forma cordata e civilizada como eles apresentaram as suas ideias para o concelho. Prestei especial atenção ao capítulo da CULTURA e ambos falaram do Grupo de Teatro do Montemuro e, quanto baste, dos grupos folclóricos e das bandas filarmónicas que existem no Município. E por se ficarem por aí, lembrei-me de transcrever algumas palavras que o Presidente da Câmara de Castro Verde (Alentejo) escreveu no editorial de "O Campaniço", o Boletim Municipal daquele concelho, que me é remetido sempre que sai. Assim diz ele: «temos um município que não confunde formação, cultura e educação com foguetório, apitos e flautas».
Claro, que eu penso como ele. A formação, a CULTURA e a educação, não se podem confundir com «FOGUETÓRIO, APITOS E FLAUTAS». Transcrevo estas palavras pois elas vem mesmo a calhar para mostrar o conceito de CULTURA que os dois candidatos apresentaram. Só para reflectirem.
Nota: este texto foi colocado nas páginas do CDS-PP e do PSD, (dos dois candidatos em presença) logo após o término da primeira parte do debate.