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terça, 29 agosto 2023 02:45

LAMELAS «PEGADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO» (QUINZE)

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HISTÓRIA

 Assumido lenhador na FLORESTA DAS LETRAS,  primeiro historiador, poeta e escritor natural do concelho de CASTRO DAIRE, com a biqueira do sapato no degrau do pódium  (menu=categorias) «Discovery & Science» de "NOTABLE PEOPLE" disponível no GOOGLE  ( https://tjukanovt.github.io/notable-people), para respeito e consideração  dos estudiosos e  despeito dos imbecis,  sem agulhas nem carris, enroscados nos seus covis, eis-me de podão em punho a penetrar mato dentro e deixar mais algumas clareiras abertas na área do conhecimento relativo a estas PEGADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO, de LAMELAS.

 

SERRAÇÃO DE LAMELAS

ABÍLIO CARNEIRO PEREIRA

S.LAMELAS-1S.LAMELAS -2 A “Serração Moderna de Lamelas”, fundada em 1962 por Abílio Carneiro Pereira e mais quatro sócios não pôde dispensar a tecnologia do tempo. Uma “Clayton & Shuttlewort”, usada, cuja proveniência não foi possível apurar, vai dar o melhor de si até 1967, data em que rebenta, arrastando consigo para a morte dois homens que estavam junto dela. Nesse mesmo ano tomou o seu lugar uma “Ruston” de dois cilindros, onde se manteve a laborar até 1972, ano em que é remetida para a sucata e substituída por um motor Diesel Engine, novo, marca G.M, modelo 60-4, de 2100 TPM e 137 CVA.

A eletrificação da fábrica vem imobilizá-lo em 1978, e a serração entra numa nova fase de expansão, como aliás todas as outras, desde que passaram a dispor da tecnologia possibilitada pelo uso da energia elétrica. 

Assm ficou descrita no meu livro «CASTRO DAIRE. INDÚSTRIA, TÉCNICA E CULTURA», editado pela Cãmara Municipal, em 1995, há muito esgotado. Foi obra donde foram extraídas estas palavras. 

Neste ano de 2023, de todas as Fábrias ligadas à INDÚSTRIA DE MADEIRAS que tiveram rosto e vida no solo de LAMELAS, é a única que se mantém em, franca laboração, como bem demonstram as fotas anexas.

Ora, tendo sido a INDUSTRIA DAS MADEIRAS a mais representativa e empregadora do concelho, nisto como em tudo, o tempo deixou as suas marcas na fita da história concelhia e é dever do HISTORIADOR lembrar isso. EMPRESÁRIOS que, mais do que fazer política e servirem-se dela, deixaram a sua pegadas nas marca materias do progresso e desenvolvimento que nos legaram, em prol das populações. A HISTÓRIA deve-lhes, portanto, uma grata HOMENAGEM. A todos eles. Vivos ou falecidos.

Assim o pensou, por sugestão minha (um socialista com intervenção política no concelho), o ex-presidente da Camara Dr. César da Costa Santos, elito nas listas do PSD, ao mandar restaurar e colocar em lugar nobre a MÁQUINA A VAPOR, que trabalhou na Serração dos Casais de Dona INÊS, cedida grátis ao Concelho pelo seu proprieátio, Manuel de Almeira. A  história dessa pela arqueológica de museu (unica no concelho) está descrita em pormenor no meiulivro acima referido e do qual aqui se deixa a foto da CAPA como LEMBRETE de HUMANIDADE aos autracas atuais, já que a HISTÓRA É DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS, daquelas que se estudam nas universidades, CIÊNCIA à qual recorrem frequentmente os políticos quando lhe é conveniente.

AB-Capa-8

 

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Abílio Pereira de Carvalho

Abílio Pereira de Carvalho nasceu a 10 de Junho de 1939 na freguesia de S. Joaninho (povoação de Cujó que se tornou freguesia independente em 1949), concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. Aos 20 anos de idade embarcou para Moçambique, donde regressou em 1976. Ler mais.