Trilhos Serranos

LAR DOCE LAR

No monte de lenha arrumada nos fundos da minha casa, com destino a subir à lareira e fazer brasa, neste tempo de confinamento e de frio, encontrei um TACO DE MADEIRA feito por um dos meus filhos quando, noutra idade, esta casa era a sua morada.

O MILAGRE E A CIÊNCIA

Neste meu afã de arrumar a casa, preocupado em pôr em ordem a biblioteca dos pensamentos, das lembranças, dos reconhecimentos, méritos e afetos, retomo aqui a divulgação da ARTE da minha esposa (falecida) MARIA MAFALDA DE BRITO MATOS LANÇA CARVALHO, alguma dela publicada em vida sua no jornal “Lamego Hoje”, nos anos 80 do século XX (onde eu também colaborava) sob o título genérico “SIMBI(Ó)TICA”, mas outra inédita, pois esboçada ficou à espera de ser acabada em tempos posteriores.

QUEM MANDA?

O texto que se segue resulta do visionamento do vídeo que anexo em rodapé, para que os meus amigos não antecipem o meu estado de senilidade. Foi publicado no meu mural do Facebook, em 31 de dezembro do ano passado (2019) mas, por lapso meu, não o alojei neste meu espaço onde procuro exercer, até onde a luz da inteligência o permitir,  a alongada profissão docente, de mistura com a ironia e humor, como sempre fiz, no ativo. Possuo textos manuscritos dos meus alunos a dizer isso mesmo. Gostavam de «HISTÓRIA porque o “Sô’Tor” conta anedotas sempre a propósito”.

A EQUIPA DO FQACEBOOK, sempre atenta (graças à tecnologias de que dispõe) trouxe hoje esse texto ao capítulo das MEMÓRIAS e só então me dei  conta que ele merecia (mas não estava) figurar neste meu espaço, para onde o transponho com muito gosto.

PENSAMENTOS

Dias há que me sinto assim como que a fazer as malas, disposto a partir para longe. Assim como que a arrumar a casa, arrumar as estantes da biblioteca, tudo o que é pensamento e imaginação, criador e criatura, e abalar para nunca mais ser visto, nem ouvido, nem ler, nem lido.

É tempo disso. O confinamento imposto pela Covid-19 levou-me a bulir em arquivos materialmente fechados há muito, mas sempre abertos e escancarados em memória e sentimento. E tenho dado conta disso em textos e vídeos publicados, não faço segredo e sem medo, ciente estou de fazê-lo impelido pela consciência, pela obrigação humana, pelos tempos que correm e pelo exercício prolongado da profissão docente.

CONFINAMENTO – NATAL DE 2020

Quem me tem acompanhado nesta minha saga de intervenção cívica através das LETRAS, por certo se deu conta que, lesto a comentar e a louvar todo o ato criativo e artístico, demorei bastante tempo a escrever sobre o legado artístico da minha mulher MARIA MAFALDA DE BRITO MATOS LANÇA CARVALHO.