Trilhos Serranos

O PARQUE QUE DEIXOU DE SÊ-LO

Já escrevi vários APONTAMENTOS sobre esta ÁGORA democrática que dá pelo nome de FACEBOOK. E batizei esses meus APONTAMENTOS  com o título “O FACEBOOK É UMA LIÇÃO”, parafraseando a velha canção coimbrã, por tudo quanto nele se deposita e nos permite apreender e conhecer os interesses do ser humano.

CIVISMO

Creio não haver pessoa minimamente culta e bem informada e/ou formada  que ignore a letra e a música do poeta/cantor, cujo  nome dispensa apresentação.

 E vem isto a propósito do texto que alojei há dias no meu mural do Facebook, repescado do meu site TRILHOS SERRANOS onde o publiquei em 2018. Falava, entre outras coisas, da PESTE que, em 1680 assolou a região de Castro Verde e levou os autarcas a tomar medidas no sentido de evitar o contágio entre as pessoas. Assim:  

CAGADA E CAÇADA MATINAIS

Como professor que fui de História e de Português (...) sempre preocupado em ligar a História e a Literatura à vida, numa das turmas que que tive, selecionei, propositadamente, para leitura o conto de Sophia de Mello Breyner Andresen que tem por título «O Búzio». E qual a razão desta minha escolha? É que no meio onde a escola estava inserida havia um pedinte andarilho por aldeias, feiras, mercados e romarias, conhecido pela maioria dos alunos, que fazia lembrar o protagonista do conto de Sofia. Bem conhecido que era, sugeri que escrevêssemos também, coletivamente, um conto sobre esse pedinte, onde destacássemos o seu retrato físico e moral. E fizemos.

Vindo a lembrar este caso muitos anos depois, coloquei um texto no meu site a lembrar essa minha pedagogia  e foi aquele que, até hoje,  mais leituras teve, cerca de 18.000 mil. 

E vem isto a propósito de uma “estória” que me contaram nos tempos que passei nas terras alentejanas. “Estória” essa a que só muito mais tarde vim a emprestar alguma credibilidade. Assim:

A PNEUMÓNICA EM 1918

Fracassada a restauração da MONARQUIA DO NORTE levada a cabo por Paiva Couceiro, o jornal “Echos do Paiva”, que, em 1915, tinha substituído  “A União”, ambos defensores dos ideais monárquicos, deixou de ser editado e, por isso, a partir de 1919, o concelho de Castro Daire passou a dispor somente da informação local que lhe prestava “O Castrense”, que, como já disse na crónica anterior, não iria além de 1932.

A PNEUMÓNICA DE 1918

Já lá vão ONZE crónicas a falar do mesmo. Esta é a número 12. Desta vez, sem grandes considerações,  vou ficar-me por aquilo que os jornais «Echos do Paiva» e «O Castrense» (ambos publicados em Castro Daire em 1918) , nos informam sobre a «DOENÇA HESPANHOLA», primeiramente assim designada só e depois a «PNEUMÓNICA».