Trilhos Serranos

ESTRADA CASTRO DAIRE, CARVALAHAL, ALMARGEM e VISEU.

INTRODUÇÃO

Mesmo com a experiência viva de haver por cá quem se aproveita das fontes que cito nos meus textos, para aparecerem aos olhos do público como sendo eles a queimar as pestanas a descobri-las, retirando delas a informação necessária à elaboração de HISTÓRIA séria, nem por isso deixo de cumprir a básica regra académica e científica: identificá-las por forma a que todo o investigador sério das «CIÊNCIAS SOCIAIS» possa confirmar e valorizar a hermenêutica patente em tudo quanto faço, renegando a “atitude do chico-esperto” que, identificada a fonte por mim,  recorre, pelo telefone,  à solicitação de fotocópias tiradas dos documentos originais, omitindo os «trilhos» que seguiu para dar «ares de originalidade» nos trabalhos que publica.

É uma questão de ESCOLA e de MESTRES com quem aprendi, uma questão de respeito por mim próprio, pela ciência a que me dedico e aos estabelecimentos de ensino que me diplomaram em HISTÓRIA. Dito isto, avivada que fica a memória desses “oportunistas»,  eis, aqui o produto da investigação que me absorveu muito tempo a ler a «imprensa local»  de molde a retirar dela a informação sobre o tema em apreço, v.g. a abertura da  «Estrada do Carvalhal», um melhoramento rodoviário de incontestável valor a ligar a sede do concelho, a vila de Castro Daire, à capital do distrito, a cidade de  Viseu.

A SERRA, EU E OS OUTROS

Ali, ao lado da nova estrada que liga Mós a Faifa (e vice-versa), com traçado próximo do antigo “caminho carreteiro” que vemos nas cartas militares, não menos antigas, encontrei, no ano de 2017, um CRUZEIRO granítico assinalado nessas cartas, tão curioso quão enigmático, pelos símbolos que lhe dão corpo. Um cruzeiro seguramente singular.

 VIDA MADRASTA

Folhear o "LIVRO DE REGISTO DOS PRESOS QUE DERAM ENTRADA NA CADEIA CIVIL DE CASTRO DAIRE" que engloba os anos de 1929  a 1937, é ler uma narrativa sociológica manuscrita, cujos protagonistas (à falta de fotografia) deixam o RETRATO completamente descrito no "BOLETIM ANTROPOMÉTRICO" (nome dado a cada folha do livro) acompanhado da característica mancha das impressões digitais. 

XV ENCONTRO DE VESPAS

Da mochila que carrego aos ombros, recheada da bagagem que fui adquirindo ao longo de OITENTA ANOS, retiro hoje alguns artefactos para início desta crónica. O primeiro remonta ao ano de 1965. Viajei de Milange para Quelimane, em terras de Moçambique, num camião de longo curso, guiado por um amigo que conheci na tropa, quando ambos tirámos a carta de condutor-auto, na Figueira da Foz, na qualidade de soldados rasos que éramos no R.I. 14 em Viseu.

Foram 300 quilómetros de martírio esporádico para mim. Mas de vida quotidiana para ele. Sim. Ele ganhava a vida ao volante desse “monstro” a transportar para as grandes e médias cidades os produtos agrícolas granjeados fora delas em terras distantes.

O FACEBOOK É UMA LIÇÃO

LÍNGUA PORTUGUESA

Como que antecipando-me ao dia atribuído à LÍNGUA PORTUGUESA (hoje mesmo) no dia 25, pelas 13h00, publiquei no meu site "trilhos serranos.pt", com porta aberta aqui, no Facebook os topónimos QUIJO (CUJÓ) e CRASTO (CASTRO) dizendo que era assim que o POVO pronunciava na minha juventude e também assim escrevia, algumas vezes, em documentos, como demonstrei.