Trilhos Serranos

BATER EM FERRO FRIO

O povo costuma dizer, referindo-se, certamente, ao viandante e/ou romeiro, que “quem muito andou” já “pouco tem para andar”. É uma expressão de alento e de incentivo à caminhada, uma expressão solidária para com o caminheiro, como que a dar-lhe força e anunciar-lhe que se aproxima o “fim da jornada”. Uma expressão de alento, expressão amiga, de não desistência...e ...em frente marche.

UM CAMINHO - MUSEU A CÉU ABERTO

O senhor ILÍDIO BONIFÁCIO MAGUEIJA interessado em colocar o nome da sua terra natal - RELVA – na barra cronológica da História, resolveu fazer ali um MUSEU ETNOGRÁFICO onde figurassem as peças que, zelosamente e ao longo do tempo, foi recolhendo, ligadas à vida camponesa.

Na altura (decorria o ano de 2015) solicitou a minha colaboração por ter conhecimento das investigações que tenho levado a efeito no concelho de Castro Daire, relacionadas com a HISTÓRIA LOCAL.

10 DE JUNHO DE 2019

Atento às cerimónias, aos discursos e aos comentários jornalisticos relativos a este dia de PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES, aqui deixo o apontamento deste meu dia. Sim. Este dia também é meu. Que mais não seja, este meu apontamento vale ALGUM SABER DE MUITA EXPERIÊNCIA FEITO, nestes OITENTA ANOS DE VIDA. Um desassossego.

CAÇA E PESCA

Figura castiça, com os seus bigodes sem igual, é frequente vê-lo no Café Central, em dias de pesca, artilhado à maneira, da cabeça aos pés. Comunicativo, conhecedor de rios, ribeiros e regatos do concelho, por subi-los e descê-los de cacifo a tiracolo, rolete empunhado com linha enrolada pronta a receber o anzol e o respetivo isco, ele é o PESCADOR que ninguém ignora.

A VERDADE É COMO O AZEITE VEM SEMPRE AO DE CIMA

BENEMÉRITO & BENEMÉRITO

Na saga que tenho percorrido nesta página no sentido de denunciar os factos e as atitudes que, em letra redonda, passada e presente,  desenham os perfis das pessoas que têm gerido as nossas instituições locais - políticas, culturais e associativas - eis mais um texto que, embora com sabor a requentado, não perdeu oportunidade. Aliás, na BARRA CRONOLÓGICA DA HISTÓRIA nenhum evento perde oportunidade. Pode haver é pessoas que protagonizando alguns deles, com o decorrer do tempo, com eles se não identifiquem. É lá com elas e isso é o menos. Pior é quando, sem vergonha na cara, os negam ou procuram ocultar, por conveniência pessoal (oposto de institucional), usando todos os meios ao seu alcance.