CEREJA EM CIMA DO BOLO
Passados dez anos, depois de eu ter sido tão enxovalhado no «Notícias de Castro Daire» (em 2006) com o aval do seu Director (ainda é o mesmo e está a tempo de dizer o que na altura calou) pelo, então, Presidente da Direcção dos Bombeiros (cujo nome omito para não sujar este meu espaço digital, já que ele anda por aí difundido em televisões e jornais de grande tiragem), passados dez anos, dizia, eu bem podia orgulhar-me com a cereja que faltava em cima do bolo. Mas não digo, nem orgulho tenho. Até lamento o que aconteceu e, se calhar, isso podia ter sido evitado se, nessa altura, os restantes membros da Direcção e o público, levasse em conta a chamada de atenção para a «gestão danosa» que se fazia notar claramente naquela casa.
EX-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CASTRO DAIRE EM JULGAMENTO POR PECULATO.
Custa-me abrir as portas do armário e tirar de lá os esqueletos de defuntos que para mim morreram há muito. Mas, no momento em que o ex-presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Castro Daire (cujo nome omito para não sujar este meu espaço digital. Ele anda divulgado nos jornais e na televisãol) está sentado no banco dos réus por ter desviado cerca de 80.000€ dos cofres da Associação para uso particular, dez anos depois da polémica pública travada no jornal «Notícias de Castro Daire» (2006), em crónicas sucessivas, por mim assinadas, com o título «Prós & Contras» sobre o livro que então escrevi «Castro Daire, Os Nossos Bombeiros, A Nossa Música», oferecendo os meus direitos de autor (então avaliados em 8.000 contos), não ficaria de bem comigo mesmo, se o não fizesse. Não para «bater mais no ceguinho» (pois esse vai pagar na Justiça, com língua de palmo, os erros que cometeu), mas sobretudo para lembrar A MINHA RAZÃO a todos os que COBARDEMENTE se acomodaram no silêncio, pactuando assim, com quem claramente procedia à «administração danosa» de da Associação Humanitária dos Bombeiros. A todos os que não tiveram o estofo moral de se rebelarem a favor da dignidade e probidade que me assistia. E assiste. Eles devem-me um pedido de desculpas. Felizmente nem todos optaram pelo silêncio pactuante. No mesmo jornal tomaram voz dois cidadãos de corpo inteiro, de cujas palavras deixo os seguintes excertos:
PRAXES ACADÉMICAS
A saga das "praxes" continua no carril do " soma e segue", expressão que um amigo meu (já falecido) traduzia, em linguagem popular, por "rompe e rasga, sempre em frente".
Ontem OUVI e VI nas televisões (situação que, contra a vontade dos gramáticos, pode legitimar o particípio OUVISTO, no caminho EVOLUTIVO da Língua), ouvi e vi, simultaneamente, dizia, uma senhora falar da morte do seu filho, convencida que ela ocorreu numa situação de PRAXE, essa coisa ESTÚPIDA que encontra defensores por esse país abaixo e arriba, quase todos fincando os seus argumentos nas TRADIÇÕES ACADÉMICAS.
A saga das "praxes" continua no carril do " soma e segue", expressão que um amigo meu (já falecido) traduzia, em linguagem popular, por "rompe e rasga, sempre em frente".
Ontem OUVI e VI nas televisões (situação que, contra a vontade dos gramáticos, pode legitimar o particípio OUVISTO, no caminho EVOLUTIVO da Língua), ouvi e vi, simultaneamente, dizia, uma senhora falar da morte do seu filho, convencida que ela ocorreu numa situação de PRAXE, essa coisa ESTÚPIDA que encontra defensores por esse país abaixo e arriba, quase todos fincando os seus argumentos nas TRADIÇÕES ACADÉMICAS.