Trilhos Serranos


Pastorinho, monte acima, monte abaixo, nunca esqueci o passarinho empoleirado nos raminhos da urgueira: era o cartaxo. Equilibrado, a pouca altura do chão, naquela sua maneira, naquela sua postura, naquele seu trinado desconcertado natural «...chriu...chriu...chriu...» o cartaxo diferente era da cotovia.

Ai amigo

Tenho andado perdido

Nas poesias medievais.

E como nunca é demais

Beber as influências provençais

É por lá que tenho andado.

MÁ LÍNGUA

Era uma vez...
Foi há muito, muito tempo quando eu, um artolas da gramática sabedor ensinava Português nas escolas, tal qual mandava o programa, nos cursos diurnos e noturnos. Certo dia, o assunto da lição, tinha de ser, lá recaiu sobre os sinais de acentuação:  o "acento agudo", o "acento grave", o "til" e o "circunflexo". Quatro apenas, quatro somente. Como e onde cada um deles caía ou cobria a letra. Tão simples como complexo era para quem na Língua se inicia e a escrever aprende que escrever não é nenhuma treta..

MASSANGANO-MOÇAMBIQUE

Sobre este tema sigo a CRONOLOGIA de que disponho graças ao laborioso trabalho de M. Simões Alberto e Francisco A. Toscano, deixada no livro «O Oriente Africano Português", editado em 1942, em Beja, nas oficinas da Minerva Comercial de Carlos Marques & cª Ldª. É uma CRONOLOGIA dos acontecimentos históricos que tiveram lugar em Moçambique, com o rigor de quem manuseou os documentos citados.

 DEVOTO DE DIANA (5)

Ora, eu que, depois de Aquilino Ribeiro ter mandado CAIR O PANO em o "Tombo no Inferno", desafiei o leitor/espectador a acompanhar-me neste proscénio, nesta cavadela de enxada feita num cantinho de terra que escapou ao bico da relha do experimentado homem da rabiça, vejo chegada a hora de, por minha conta,  mandar CAIR O PANO, definitivamente. E cai. Mas não sem primeiro eu estar convencido de que, se essa peça, por ventura, um dia voltar a subir ao palco nacional, não dispensará esta minha ADENDA. Precisará mesmo dela.