Trilhos Serranos

GENTE DA TERRA - LINO MENEZES

Em 1993 (quanto tempo lá vai, senhores!) escrevi uma crónica no «Notícias de Castro Daire», onde, pela primeira vez,  falei de LINO MENEZES. Em 29 de janeiro de 2016, data mais próxima, publiquei no meu site “trilhos-serranos.pt um texto relativo ao mesmo cidadão, repescando a crónica a que aludi, cujo link anexo em rodapé, por forma a que aqui deixe, situado no tempo, um testemunho público do apreço que sempre tive e tenho pelos SABERES demonstrados publicamente em prol da comunidade, por cidadãos que, por força de circunstâncias várias, se viram dispensadosdos DIPLOMAS ACADÉMICOS  INSTITUCIONAIS,  carimbados com o selo branco dos liceus e universidades nacionais. E, sem tais credenciais burocráticas outro remédio não tiveram senão ESGADANHAR A VIDA com a honestidade e honradez exigidas pela comunidade em que se integravam.

No dia 25 de fevereiro de 2025, encontrei no chão da varanda da minha moradia uma borboleta caída, aparentemente morta, em vida.. Apressei-me a fotografá-la, e, na fotografia, reparei que  na ponta das antenas ainda alumiavam dois faróis, dois sóis, tal como versejo na segunda parte dos versos que se seguem:

PROF. CELSO MATOS

À maneira antiga, que era o hábito das pessoas de Castro Daire se juntarem na Farmácia, no alfaiate e/ou num ou noutro lugar de convívio para falarem na sua terra e da gente dela, há dias, na oficina de sapataria do senhor Abel Ferreira, junto aos Paços do Concelho, o último lugar desse tipo de tertúlia que resistiu à modernidade, veio à conversa uma informação interessante.

TAVERNA-ESTALAGEM-CASA DE PASTO-RESTAURANTE

Em recente crónica publicada neste site, aludi a uma TAVERNA sita em Casével, Castro Verde, Alentejo, onde, entre amigos e parentes, fiz um registo audio de algumas parcelas da CULTURA POPULAR ORAL ALENTEJANA. Foi no tempo que exerci a docência no concelho de Castro Verde.

CULTURA POPULAR ALENTEJANA

As minhas andanças por terras de CASTRO VERDE - de 1976 a 1983 - mal chegado de Moçambique (RETORNADO), visando conhecer o meio sócio-económico, histórico e cultural onde fui colocado, seguindo aquele primcípio pedagógico de que “antes do conhecimento do professor chegar ao aluno, deve primeiro o conhecimento do aluno chegar ao professor”,  fui ouvindo e falando com as pessoas que se dispunham a colaborar comigo no trabalho que resolvi levar por diante.