Trilhos Serranos

PAÍS COLORIDO E COSMOPOLITA

Mês de janeiro de mil novecentos e sessenta e um. Ali, no quarto andar do PRÉDIO MENDES, apartamento número NOVE, com entrada pela Rua Pedro Álvares Cabral, em Lourenço Marques, sou recebido pela minha irmã Elisa e pelo seu marido, Professor Berthlodo Camacho. Tinha acabado de desembarcar do “PÁTRIA”, após 18 dias e noites de baldões sobre as águas do Atlântico e do Índico, contornando o Cabo. Com ligeiras variações e atracagens costeiras, direi que segui, de perto, a rota de Vasco da Gama e dos navegadores que o precederam nestas andanças marítimas, a caminho do Oriente. Eu, lembrando aqui o passado, estava, a bem dizer, às portas do meu futuro.

MEMÓRIAS PAROQUIAIS

O administrador da página existente no FACEBOOK designada «AQUELA GERAÇÃO», apresenta na sua CAPA uma capelinnha, rodeada de maias. Ela suscitou-me um COMENTÁRIO ao que ele respondeu com um esclarecimento e um desasfio. É essa foto que ilustra este meu «comecilho» de novelo. Assim

POR QUEM OS SINOS DOBRAM

O TÍTULO É SUGESTIVO e mais não digo. Ou, pensando bem,  talvez diga…e para já, o que importa é que, como historiador, prossiga, na senda, na aventura humana, da imaginação, da criatividade, da invenção, do luminoso  pensamento do homem em querer reter o tempo, esse ente estranho, essa grandeza física universal que todos conhecemos bem, sem contudo sabermos para onde vai e donde vem. 

Abílio Pereira de Carvalho (FACEBOOK)

18 de setembro de 2013  · Conteúdo partilhado com: Os teus amigos

GENTE GRANDE

Não ouvi, mas disseram-me haver gravação audio, que a candidata da CDU à presidência da Câmara de Castro Daire, ISABEL SOUTO, professora, lamentou que duas figuras importantes, NADAS, em Castro Daire, designadamente o Jesuíta SEBASTIÃO VIEIRA e o judeu ISAAC ABOAB DA FONSECA, tenham sido esquecidas pela gente terra onde nasceram.

Ora, como tenho dado provas públicas de valorizar todos aqueles que, para além da tratarem da "sua vidinha", fizeram algo em prol desta terra, em pensamentos e obras, bem gostaria que esta informada candidata esclarecesse os eleitores (eu sou um deles) das OBRAS E PENSAMENTOS deixados por essas tão venerandas figuras em favor de Castro Daire. Em meu juízo, ser figura importante de Castro Daire só porque as suas mães nesta terra os pariram, não basta.

E já agora, sobre o Jesuíta Sebastião Vieira, conheço algo do que ele fez em Castro Daire, para lá do nascimento. Estabeleceu um "Vinculo" na capela de S. Sebastião, em benefício da sua alma. Publiquei um livro sobre isso.

Sobre Isaac Aboab da Fonseca, cujos traços biográficos não ignoro, nada fez em Castro Daire e por Castro Daire. E sei que se o filósofo Benedito Espinosa fosse vivo, não teria dele a opinião que tem Isabel do Souto.


Fiz este registo porque o tempo da bocas caladas e das excomunhões já lá vai, mesmo que esse tempo permaneça alojado, se calhar cristalizado, em mentes julgadas progressistas e solidárias

NOTA: Este APONTAMENTO foi publicado no mural do Facebook em setembro de 2013.










A HISTÓRIA NÃO SE APAGA, NEM O NOME DOS SEUS PROTAGONISTAS

Aproximando-se os “CINQUENTA ANOS” da passagem deste dia HISTÓRICO (meio século de alegrias, de esperanças, de tristezas e desalentos, de desgostos e desenganos, um caldeirão de pensamentos e sentimentos), cinquenta anos de vida, de mortes e natais, dando volta aos papeis que recheiam os meus arquivos, vindos de espólios vários, propriedade que foram de castrenses que fizeram de mim fiel depositário e proprietário,  por preferirem a minha  pessoa e a minha casa ao ATERRO SANITÁRIO DO PLANALTO BEIRÃO, ali onde vai parar todo o lixo concelhio e de terras mais, dando volta a esses papeis, dizia, trago hoje ao conhecimento dos meus amigos, nestas vésperas e festejos do NATAL, sobretudo à GENTE JOVEM que vê o mundo através do minúsculo ecrã de um indispensável telemóvel ou Smarphone, um episódio que, podendo parecer-lhes caricato, mostra bem o estado de desenvolvimento social, técnico e cultural em que se encontrava o país e o concelho, nesse dia e ano. Mostra bem o ensejo e a importância que, ao tempo, as NOSSAS GENTES davam a um simples APARELHO DE TELEVISÃO. Vejamos.