No meu livro «Cujó, uma terra de riba-Paiva», publicado em 1993, deixei um capítulo sobre o «topónimo» discordando da explicação inserta na «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira», cujo autor remete para o étimo latino «culiolum>cuios>cu(i)jo», termo ligado à plantação de nogueiras, coisa bastante inverosímil na zona, já que, em todo o tempo, o que ali abunda são carvalhos, castanheiros e amieiros, aos quais se juntou, depois, o pinheiro. Em alternativa, propus, julgo que mais acertadamente, o étimo «caseus>queijo>cuijo>cujo» (justificando a proposta), opinião que retomei e desenvolvi mais tarde com respaldo no saber do latinista, Professor Dr. Francisco Cristóvão Ricardo, que se deu ao trabalho de explicar a possível evolução fonética da palavra, na qual aparece de permeio «quijo» antes de «cujo». (cf. site «www.trilhos-serranos.com»)
Em 22 de Outubro de 2008, publiquei no meu velho site «trilhos serranos» um artigo com o título «CASTRO DAIRE - O ORGULHO DE TER SIDO PROFESSOR», artigo esse suscitado pelos currículos académicos de dois ex-alunos meus, na Escola Preparatória de Castro Daire.
Eles, e mais uns tantos, integravam uma turma que não raro, em Conselhos de Turma, eram apelidados de «rebeldes e insuportáveis» por parte de alguns colegas meus, mais acostumados a debitarem as matérias do que a explicá-las. Em tais circunstâncias sempre chamei a mim a sua defesa, fazendo ver aos colegas que não podíamos chamar «rebeldia» à «exigência e ao interesse» que eles manifestavam em querer saber mais, puxando pelo professor, obrigando-o a reformular as questões e, quantas vezes, a dar novo rumo à aula planificada.
Eles, e mais uns tantos, integravam uma turma que não raro, em Conselhos de Turma, eram apelidados de «rebeldes e insuportáveis» por parte de alguns colegas meus, mais acostumados a debitarem as matérias do que a explicá-las. Em tais circunstâncias sempre chamei a mim a sua defesa, fazendo ver aos colegas que não podíamos chamar «rebeldia» à «exigência e ao interesse» que eles manifestavam em querer saber mais, puxando pelo professor, obrigando-o a reformular as questões e, quantas vezes, a dar novo rumo à aula planificada.
TORNA-SE O HERDADOR NA COUSA HERDADA
Creio que a glosa que fiz ao poema "Antes que o Sol se levante" de Francisco Rodrigues Lobo, ficará mais enriquecida com o excerto do texto em prosa que publiquei, há largos anos, no meu antigo site "www.trilhos-serranos.com" com o título em epígrafe. A divindade Paiveia (levantada das águas do rio Paiva) falava assim com Lusozé, um rural académico. Assim:
Creio que a glosa que fiz ao poema "Antes que o Sol se levante" de Francisco Rodrigues Lobo, ficará mais enriquecida com o excerto do texto em prosa que publiquei, há largos anos, no meu antigo site "www.trilhos-serranos.com" com o título em epígrafe. A divindade Paiveia (levantada das águas do rio Paiva) falava assim com Lusozé, um rural académico. Assim: