Trilhos Serranos

GENTE, TERRA E ANIMAIS - HERÁLDICA BOVINA

Podia chamar a este meu trabalho “Ensaio sobre a Cegueira”, não com o assunto tratado por José Saramago, que começa com um “homo urbanus” que cegou, ao volante de um automóvel, a olhar para um semáforo citadino, cegueira que se estendeu a todos os automobilistas da cidade e do mundo.

Não. Os meus protagonistas e o espaço em que se movem são outros, longe dos meios citadinos. Não se trata de ficção. Não é Lisboa, nem qualquer outra grande metrópole do globo. É a serra do MONTEMURO E ARREDORES, com a sua história, os seus usos, costumes e tradições. Serra revestida de carquejas, urgueiras, sargaços, giestas, caminhos carreteiros, leiras e lameiros. De gente com senhorio de todas as manhas e técnicas de sobrevivência, sempre em luta com os adversos elementos da natureza e homens do fisco.

Digamos que vou lançar luz sobre o “homo rusticus”, lastimando, por tão óbvia,  no caso vertente, a “cegueira” dos nossos homens das ARTES LIBERAIS, homens de LETRAS, assim classificados por oposição às ARTES SERVIS, mesteirais, agricultores e pastores. Nem mais,   assim “arrumadinhos” socialmente pelos nossos HUMANISTAS DE QUINHENTOS. 

HERÁLDICA BOVINA

No domínio do SIMBÓLICO, muito antes de me dubruçar sobre aa SIGLAS DA ERMIDA DO PAIVA, no meu livro “MOSTEIRO DA ERMIDA”, e descobrir o uso e valor que o número “9” tinha  na CULTURA PORTUGUESA, a pontos de ser raro o TESTAMENTO lavrado  com “selo público e raso no cartório de tabelião encartado”, onde esse número não figurasse a marcar os responsos e as missas, desejadas pelo testador, a bem da sua alma,  “post mortem”, (cf. o capítulo SIGLAS nesse meu livro), sempre me intrigou ver os ORNAMENTOS METÁLICOS que figuravam nas CORREIAS DE CAMPAINHAS, (também ditas ESCALAS e COLEIRAS) que os proprietários penduravam no prescoço das suas vacas de trabalho e, bem assim,  o esmero e polimento  que nelas punham em momentos de feira ou festa.

EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Tenho vindo a publicar no meu mural do FACEBOOK as folhas dos LIVROS DE PONTO e FOTOGRAFIAS respetivas das TURMAS que a SECRETARIA DA ESCOLA nos entregava no princípio de cada ano letivo. Sem comentários. Tenho andado com falta de inspiração para alinhavar meia dúzia de letras e transmitir algo que não julgue uma “vacuidade”. Hoje, porém, surgiu-me na lembrança um episódio digno de contar. Aí vai:

D. EMÍLIA LEZINSKY DO SERRADO

Foi há muito, muito tempo, que escrevi sobre a ESCOLA ANTÓNIO SERRADO, no “Notícias de Castro Daire”, primeiro, e, depois, no meu site “trilhos serranos” de cujo texto anexo link, em rodapé.

A ESSÊNCIA DO SER HUMANO

No dia 17 de março de 2015 publiquei no meu mural do Facebook o texto que, vindo às MEMÓRIAS recentemente, só hoje migra para este meu site, jpor força dos «comentários» que recentemente sobre  recaíram: (Cf. mural) Assim: