Trilhos Serranos

BOTÃO CAÍDO

BOTÃO COSIDO

INQUIRIÇÕES DE 1258 E «MEMÓRIAS PAROQUAIS DE 1758»

 Já não é a primeira vez que no decurso deste meu trabalho tenho recorrido às «pegadas» deixadas em verso por Carlos Mendonça. O herdeiro mais novo do SOLAR DOS MENDONÇAS, onde atualmente funciona o Centro de Interpretação do Montemuro e Paiva, em boa hora adquirido pelo Município. Foi um castrense que emigrado para o Brasil, com visitas intermitentes ao torrão natal, deixou mais informação histórica sobre o concelho do que muitos naturais que, por cá ficando, romperam a sola dos sapatos nos passeios da vila, ou os fundilhos das calças nas cadeiras dos cafés, ou ainda nas cadeiras institucionais do poder político e cultural. Infelizmente. Este cidadão no seu périplo por terras do concelho, depois de ter falado de Alva, diz em QUADRA:  

A QUINTA DE RABAELO NA HISTÓRIA

Em crónicas anteriores verificamos que, não podendo os «ricos-homens» fixar-se no concelho de Castro Daire, João Pereira, alcaide-mor de Guimarães e fidalgo da casa Real, conseguiu a carta de privilégio para sancionar as JUSTIÇAS DA TERRA neste concelho, v.g. os «oficiais da Câmara» que tinham nas mãos a gestão do município. Digamos que era o atual EXECUTIVO MUNICIPAL. Foi a forma enviesada da classe «nobre» interferir no poder local. E até que, de forma direta, isso viesse a acontecer, ainda passaria muito tempo. Não é, propriamente, por acaso, que as «casas brasonadas» dentro dos limites do concelho se remetem para o século XVIII.

DA GESTÃO VILÃ ...À GESTÃO FIDALGA

 Falar sobre Castro Daire medieval, com foral dado por D. Afonso Henriques e renovado por D. Dinis, é falar das medidas que este monarca tomou relativas ao nosso concelho no que concerne aos impostos. Foram medidas que, pelo seu significado e alcance, dificilmente se apagariam da memória das gentes.

UM ARTISTA DE CÁ

Já falei anteriormente deste castrense, filho, com muita honra, do MESTRE ZÉ FERREIRO de cimo de vila, com oficina aberta ali na Estrada Nacional nº 2, à saída para Lamego.