Trilhos Serranos

DA MORALIDADE DOS “CENTAVOS” À IMORALIDADE DOS “MILHÕES”. 

 Na crónica anterior aludi à BROCURA de 16 páginas, elaborada e vendida por “TRINTA CENTAVOS” cada exemplar, pelo Dr. Pio Cerdeira d’Oliveira Figueiredo, “oficial do Registo Civil de Castro Daire”.

Aludi, igualmente, ao processo de distribuição e venda usado pelo autor, no sentido de, sem o markting comercial dos dias de hoje, ser prestável aos seus pares e mais funcionários do Registo Civil, explicando a forma como APLICAR a nóvel TABELA de EMOLIMENTOS, de 5-2-1920.

Aludi ainda aos BILHETES POSTAIS CARTAS que ele recebeu a solicitarem-lhe a remessa dos exemplares desejados em cada Repartição e esclarecimentos necessários, incluindo as diferentes interpretações que sobre alguns números e artigos da TABELA faziam alguns daqueles que tinham a responsabilidade de aplicá-la. Resultando daí que, neste primeiro quartel do século XXI, possamos aferir do valor fiduciário e moral dos CENTAVOS, a par da imoralidade dos MILHÕES de EUROS, de agora, ligados aos nossos governantes.

DR. PIO CERDEIRA D' OLIVEIRA FIGUEIREDO

Quando cheguei a Castro Daire, meu concelho de origem, retornado de África em 1976 e do Alentejo, em 1983, ignorando, por completo, a HISTÓRIA LOCAL, mas sabedor de ter havido na vila uma TIPOGRAFIA, onde tinham sido impressos vários periódicos com títulos diversos e presumindo que as suas páginas me dariam informações precisosas sobre tempos idos,  pus os pés a caminho e bati de porta em porta à procura dos exemplares que, por ventura, tivessem sobrevivido à voracidade do tempo graças ao zelo dos leitores e/ou assimantes.

A PROPÓSITO DO ABORTO E DA  EUTANÁSIA

 ROMARIA DOS REMÉDIOS EM LAMEGO

No ano de 2005, com 66 anos contados, fazendo uma incursão aos porões da memória, trouxe ao tombadilho do momento a minha ida à romaria da Nossa Senhora dos Remédios, naquela cidade, por volta dos meus 10/11 anos de idade. Essa lembrança é hoje revista à luz da experiência e conhecimentos adquiridos ao longo de mais meio século de vida em cima.

Estaríamos em 1950, mês de Setembro, e, afoito na companhia dos mais velhos, aí vamos todos a pé, os rapazes descalços ou de alpargatas e as raparigas tamanquinhas na cabeça para chegarem inteiras ao destino, um bom par de quilómetros em carreiros, atalhos, montes e vales que separam a minha aldeia da cidade dos bispos, aquela onde fica o Convento das Chagas, que até ali estendia os seus domínios de terras e de foros.

NOTABLE  PEOPLE

 

Mesmo que notável não seja

Entre os notáveis eu figuro

E bem sinto quanta inveja

Isso trouxe ao mundo escuro.

SERÕES CULTURAIS

Do opúsculo que tratei na minha crónica anterior, editado pela Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, em 2008, que me foi emprestado, neste ano de 2022, pela jovem Luana Cardoso, natural de S. Martinho das Moitas, o miolo comporta alguns “Contos e Lendas” recolhidos na área geográfica daquele concelho.

Ora, para além das páginas que dele fotografei e já publiquei, neste meu site, achei interessante fotografar mais duas, aquelas que se seguem, pelas razões que os meus leitores/seguidores facilmente compreenderão.