Trilhos Serranos

HISTÓRIA VIVA

Só mesmo de artista. Só mesmo de mestre ou de ambos num só. Suspendem-se umas latas num fio ou colam-se numa superfície plana, junta-se um monte de areia e pranta-se no meio dele uma telefonia, expõem-se num museu de renome e temos ali as obras de escultores de arte moderna. Temos um cesto de cenouras, batatas e outros produtos agrícolas numa despensa, temos um Chefe de culinária a conceber um prato «grumet»  e a receber uma estrela Michelin. Temos alicates, turqueses, tenazes, martelos, tornos,  malhos, bigornas dispersas num espaço designado antigamente entre nós por «tenda», nuns sítios e por «forja» noutros e com isso tudo, cada peça no seu sítio, na oficina L'Armessin moldaram-se figuras humanas, retratando profissões e os produtos artísticos, utilitários e funcionais que resultavam delas. Eis uma dessas gravuras pendurada na Oficina do Mestre Zé Ferreiro, de Castro Daire, devidamente legendada:  «HABIT DE SERRURIER».

HISTÓRIA VIVA

Em 26 de Março de 2012 publiquei na minha página do Facebook a foto eo texto que aqui se repõem hoje, tal como fiz em março de 2016. Ficam aqui também os «gostos» e os «comentários» que das duas vezes recebeu, para melhor se entender como me CONGRATULO com as palavras de todos os amigos e também as palavras extraídas da «entrevista» feita a JOSÉ SARMENTO DE MATOS, pelos jornalistas Ana Soromenho (texto) e António Pedro Ferreira (fotos) publicada na Revista «+E» de 06 de maio de 2017, isto é, cinco anos a separar a minha postura face à HISTÓRIA e seus monumentos, tal como a deste entrevistado. Ele um cidadão alfacinha, rodeado de gente "culta" e eu um rústico camponês que por estas serras ainda se dá ao cuidado de ler e escrever o que vai investigando, lendo e ouvindo. Ora vejam:

DO CÉU...
P'PA TERRA

Fujam do CLERICALISMO, diz o Papa do Céu p'ra Terra. O CLERICALISMO é uma peste na Igreja. Palavras ditas nas alturas, dentro de um avião, elas são como relâmpago luminoso a rasgar a noite escura dirigido ao chão. Um imperativo categórico. Cuidem-se, ó sacerdotes de sotaina e de cabeção, ó sacristas, beatos e beatas mais papistas que os Papas.

CARTA ABERTA AO DR. LUÍS BOTELHO, DIRETOR EXECUTIVO DA ARS DO CENTRO, I.P., DÃO LAFÕES, VISEU

1 - Na semana em que, diariamente, me entrou pela casa dentro a santidade e a humanidade do Papa Francisco, entrou-me também, caixa de correio dentro (hoje mesmo,  dia 12) uma carta timbrada da ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, I.P. DÃO LAFÕES, Av. António José de Almeida, 3514-511 VISEU, a esvaziar de SENTIDO HUMANO tudo quanto relaciona o binómio médico/doente, esse ato  tão apregoado aos quatro ventos por todos os profissionais ligados ao ramo da saúde. Explico melhor:


HISTÓRIA VIVA

Na última semana do mês de abril vivi um acontecimento digno de registo ligado à EDUCAÇÃO revelada por um jovem que eu desconhecia pessoalmente. 

Deu-se o caso de, involuntariamente, ele ser o responsável pelo choque dos nossos automóveis, no qual se  revelou de uma EDUCAÇÃO tal que, trocadas as primeiras palavras e dada a minha irritação momentânea,  eu me senti na obrigação de pedir desculpa ao jovem culpado.