Trilhos Serranos

GRAVURAS RUPESTRES NO MONTEMURO SÃO UM EMBUSTE

17-08-2007 20:55:09

No meu livro «Julgamento», editado no ano 2000, e, posteriormente, em artigo de imprensa (Lamego Hoje) disse que «na serra do Montemuro, ao lado do velho e desactualizado caminho que liga a povoação de Picão à Cruz do Rossão, mais ou menos a meio do percurso, no sítio designado «Fonte da Pedra», está um complexo de penedos com «gravuras» que alguns arqueólogos, entre os quais Domingos Cruz e Raquel Vilaça, «baseando-se nos estudos de C.T. Silva, publicados nas «Actas das III Jornadas Arqueológicas (1977), vol. I», com o título «Gravuras rupestres inéditas na Beira Alta», dizem pertencer às «estações de arte rupestre».*

Aquando da publicação do CATÁLOGO DA BIBLIOTECA DE AQUILINO RIBEIRO discorri sobre a obra do MESTRE e publiquei no "Notícias de Castro Daire", de 10-02-2005 e no «Boletim da Fundação Aquilino Ribeiro», no mesmo ano, um extenso texto do qual, muito a propósito, passados todos estes anos, atento às iniciativas sobre a divulgação da sua obra,  destaco o seguinte excerto, adaptado aos dias de hoje. 

Indústria Madeireira

A história que aqui reponho, neste meu novo site, foi publicada em 1995 no meu livro "Castro Daire, Indústria Técnica e Cultura"  e, em 2004, coloquei-a online no meu velho site. É de lá que a transcrevo agora. Assim:

A indústria mais representativa no concelho de Castro Daire foi, e é, a que está ligada à serração de madeiras. Mas não se pense que ela ultrapassou a fase artesanal do «serrão», da «burra» da «serra braçal» e do «traçador» há muito tempo.

 

INFERNO (8)

No dia em que vão canonizar dois papas, prossigo e ponho fim ao número de artigos, cuja matéria está alojada, há alguns anos, no meu velho site. E, bem a propósito, vou ilustrar este último com o desenho que inicia a edição «Divina Comédia», (Edição Sá da Costa, 1958), livro de grande influência na descrição de todos os infernos que nos foram apresentados nos «catecismos» de infância. Continuando:


Lá, nos confins do globo, algures nos trópicos ou polos opostos, onde  vive uma tribo que ignora o mundo e o mundo a ela ignora (se tal é possível nos tempos de agora) lá, onde espreita o urso, o leão, o lobo e outros animais da selva, pode estar, nesta hora,  a ter lugar o ritual da morte ligado a um membro dela que, por qualquer sorte e de qualquer idade, deixou de falar, cantar, dançar e passou a viajar no espaço que se convencionou chamar "eternidade".