Trilhos Serranos

 

CORRELIGIONÁRIO


No artigo com o título "IRMÃOS ASSIMÉTRICOS" usei a palavra CORRELIGIONÁRIO no plural. Pessoa amiga, tendo-me por pessoa que escreve bem (e julgo ser sincero naquilo que me diz) apressou-se a telefonar-me, advertindo-me para um eventual erro ortográfico, pois entendia que a palavra se escrevia CORRELEGIONÁRIO, com "e" e não com "i", como eu escrevi. 

RICARDO COSTA

O texto que se segue foi escrito no dia 12-11-2015 e ficou em "stand by" até hoje propositadamente. Ei-lo, tal qual foi rabiscado:

"Num "EXPRESSO DA MEIA NOITE " Ricardo Costa, na sua jornalística sabedoria, disse TER A CERTEZA de que nunca se formaria um GOVERNO DE ESQUERDA. 
 

Já lá vai um bom par de anos que, baseado nos livros de «fiados» ditos «borrões» das casas de comércio, deixei no meu velho site «trilhos-serranos.com» o texto que se segue. Parece-me nunca ser demais difundir, por todos os meios, a história das nossas gentes, estas que, realmente, considero os genuínos «CONQUISTADORES e POVOADORES» deste Portugal que somos e estamos prestes a NÃO SER.

Os recentes acontecimentos perpetrados contra a HUMANIDADE, levados a efeito por um grupo de terroristas fundamentalistas, em nome de um deus e de uma religião (esquecido o que, há muitos anos, estudei sobre o Médio Oriente, entre Israelitas e Palestinianos)  fez-me estender o braço, retirar da estante o "Paradigma Perdido" de Edgar Morin, (Publicações Europa-América, segunda edição,1973) e retomar a caminhada da "NATUREZA HUMANA", no ponto onde ele estancou e disse:


Já lá vão muitos anos que vi um filme, a preto e branco, cujo protagonista era um médico de província. Aparecia sentado a matraquear numa máquina de escrever esquecido das horas das refeições. Ouvia-se uma voz feminina, vinda dos fundos: «vem, a comida está na mesa». Uma, duas, três vezes e eis a resposta: «já vou, estou a acabar um artigo para o jornal local e se eu não faço isto, quem o faz?». Mais palavra, menos palavra, nunca me esqueceu este exemplo e foi o que fiz a vida inteira: escrever para os jornais locais/regionais, esquecido das horas das refeições, tudo sem «carteira de jornalista». São anos e quilómetros de «notícias», de «comentários críticos», de «história» «usos, costumes» etc. etc. e tudo o mais que julguei de interesse informativo e cultural. Na imprensa, na Internet, no meu site e agora no facebook.