HISTÓRIA
Nunca é demais apelar à juventude estudiosa, nem toda ela de formação «copy/paste», que ler e pensar também cansa. E quem produz conhecimento «lendo e pensando» merece preito e respeito pelo seu trabalho intelectual que lega à comunidade académica ou simplesmente curiosa.
Ora, deixando os remotos tempos da «CIVILIZAÇÃO CASTREJA», dos nossos antepassados Celtas, Lusitanos e Romanos, dos quais somos legítimos herdeiros genéticos e culturais, mantendo o TEIXO, essa árvore de vida longa, que acabei de referir, como elo de ligação entre o PASSADO e o PRESENTE, essa idosa e resistente testemunha do reino da botânica que viu chegar os romanos no século III a.C. que os viu partir no século V vencidos pelos visigodos; que viu chegar os árabes em 711, comandados por Tarik; que os viu partir em 1492 com a conquista de Granada; que os viu sair do Algarve em 1249, conquistado definitivasmente por D. Afonso III; que viu os povos nativos conquistados pagarem impostos aos povos conquistadores, é tempo de falarmos de uma das preocupações deste monarca. D. Afonso III, no sentido de saber qual o caminho ou descaminho que levavam os impostos, os foros, a ele devidos. E para isso temos de recorrer às INQUIRIÇÕES DE 1258, mandadas fazer por ele, pois elas são ricas a fornecer-nos informações sobre gente rica e pobre.