Trilhos Serranos

O VELHO CAMINH0 DA SOBREIRA

Nesta minha saga de INTERPRETAR e divulgar o «hino» escrito e cantado por CARLOS MENDONÇA, um dos herdeiros do «brasonado solar» do cimo de vila, onde atualmente funciona o «CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO MONTEMURO E PAIVA» (como já vimos), aquele cidadão que, cirandando pelo concelho, disse ter unicamente a sua «sombra como pagem», hesito em afirmar se eu tomei o lugar da sombra desse cavaleiro andante ou se foi ele que assumiu o papel de SANCHO  PANÇA e se tornou o «pagem» deste D. QUIXOTE, deste «cavaleiro de triste figura» que ainda não desistiu de levar longe o nome de CASTRO DAIRE (através de textos e imagens) mesmo que, aparentemente, isso pareça uma luta «contra moinhos de vento» e, como tal, garantida esteja a batalha perdida. Ou talvez não!

SÃO BENEDITO

No hino, escrito em quadras (provavelmente nos anos sessenta do século XX) que CARLOS MENDONÇA cantou sobre "CASTRO DAIRE" (este é o título que ele deu à sua composição dividida em 13 CANTOS"), vem em primeiro lugar a "magnífica Igreja Matriz, sumptuosa, bela como uma Catedral", com enfoque no seu interior, assim:

 POESIA E HISTÓRIA 

Identificado o autor do texto anónimo que, através do Dr. Jorge Ferreira Pinto, me chegou às mãos dactilografado, autor de seu nome completo  CARLOS EMÍDIO DE MENDONÇA OLIVA, necessário se impõe que diga algo mais sobre tão «ilustre cavaleiro andante» pela vila e pelas aldeias do concelho. Trata-se, tal como já publiquei no meu site trilhos serranos (versão ".com" e versão «.pt» ) do filho mais novo de ANIBAL CORREIA DE MENDONÇA (06.11.1867 a 14.09.1928) e de DONA MARIA CELESTINA DE FRIAS OLIVA (21.01.1878 - ?) que, tal como os irmãos mais velhos, emigrou para o Brasil, onde residia, à data da escritura de doação, do Jardim das Camélias, em Folgosa,   como vimos. 

POESIA E HISTÓRIA

Há dias, passando eu junto do coreto, alguém, lá do fundo, chamou por mim. Era o senhor General José Agostinho Melo Ferreira Pinto, irmão do  Dr. Jorge Melo Ferreira Pinto.  A finalidade do chamamento era felicitar-me pela autoria do livro «O HOMEM DA NAVE, DEVOTO DE DIANA», que o seu irmão, médico,  lhe oferecera pelos seus anos». 

CUJÓ E AFONSO HENRIQUES

Nós, nascidos e criados em Cujó, desde cedo aprendemos que o MANCÃO fica lá em cima, no alto, naquele outeiro, onde se cruzam o caminho que de Cujó leva às Monteiras (atualmente uma estrada asfaltada) e o velho caminho de terra batida que, de Farejinhas, passando pelo Chão do Irão acima, leva a Várzea da Serra e a Lamego.